Boa noite, amigas!
Outro dia estava passeando pelo shopping Rio Sul, aqui em Botafogo, no Rio de Janeiro, quando me deparei com um quiosque da L’Occitane, que agora está com a unidade L’Occitane au Brésil, que fabrica produtos feitos com matéria-prima brasileira. Uma das muitas linhas da L’Occitane au Brésil é a MANDACARU, que é composta por cremes, perfumes, shampoo, sabonetes, condicionador, creme de pentear e também o óleo de unhas e cutícula, que é o que trago hoje para vocês.
O frasco contém 15 ml do óleo, que é bem fluido, incolor e tem um cheiro gostosinho, mas que eu confesso que fico meio em cima do muro em relação a ser um perfume atraente para meu gosto.
O aplicador tem cerdas sintéticas compridas e macias, que facilitam bastante a aplicação em qualquer lugar, sem desperdiçar o produto. Quando as cerdas secam, basta dar uma apertadinha no tubo que mais óleo desce pelo pincel. A tampa é de rosca, e dá um estalo e trava quando chega no final da rosca. Essa travada impede que a tampa abra inadvertidamente.
É uma opção ótima para andar na bolsa. Eu tenho crises de pânico quando olho para as cutículas no meio da rua e elas estão parecendo pergaminho do deserto.
Gostei do efeito hidratante do óleo, e embora deixe a pele brilhante, basta espalhar o óleo dos os dedos que ele é logo absorvido pela pele, e deixa uma aparência de unhas recém tratadas.
Não achei o preço dos mais baratinhos; paguei 38,00 nesse tubo, mas penso que esses 15 ml rendem bastante.
Bem, é mais uma das trocentas opções disponíveis por aí.
E antes de pular para a seção filosofia de hoje, queria mostrar para vocês um anel de prata que Gabi mandou fazer como trabalho da faculdade. Ela precisava fazer o anel mas não sabia como o faria, e eu sugeri que ela usasse uma estampa da internet .
Vejam como ficou lindo o anel.
E mudando de assunto, eu tenho horror de gente que vive reclamando de tudo. Procuro fugir delas a todo custo. Acho que lidar com pessoas “reclamonas” é um pouco pior do que lidar com pessoas hipocondríacas, cuja “conversa”(leia-se monólogo), gira 100% em torno de hospital e remédio.
Tem reclamação pra todos os gostos: é falta de dinheiro, falta de ânimo/disposição, falta de sexo, falta de trabalho, é gente que está morta porque trabalha demais (que eu acho que é motivo para agradecer, e não reclamar) e uma infinidade de outras reclamações, que eu levaria o dia inteiro listando. A gente até tem receio de perguntar: “E aí, tudo bem?”, porque já sabe que ser educado nessa hora é abrir a porta para o muro das lamentações. Mas havemos de convir que na atualidade do país, é ganhar na loteria encontrar uma pessoa que não tenha do que reclamar, e que esteja 100% feliz com a vida.
Minhas “reclamações” aqui no blog não têm exatamente o intuito de ser uma mera reclamação, mas de ser uma chacoalhada nas pessoas que muitas vezes fazem determinadas coisas “erradas” sem se darem conta de que essas coisas incomodam pra caramba as outras pessoas.
No último fim de semana fui para a casa da minha filha no Rio de Janeiro, e como de praxe, é normal eu dar uma esticadinha até o centro do Rio para ver as novidades da “15 de março” carioca, conhecida como Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), e para tanto, uso o metrô, que além de ser mais rápido, é mais seguro. Sei que metrô é parecido em todas as partes do mundo, mas eu ainda consigo ver mais educação fora daqui (no braseeel) do que aqui. É incrível como as pessoas aqui não têm o mínimo semancol.
Eu estava em pé esperando a composição (o carro do metrô) parar, e quando a porta abriu, vinha alguém tentando ajudar um senhor de muleta sair. O povo “educado” que estava ao meu lado, também esperando o carro parar, não quis nem saber do senhor de muletas, e já foi desesperado entrando, procurando um banco pra sentar. O velho quase que não consegue sair, coitado, porque a manada não deixou. E eu, fiquei em pé do lado de fora olhando estarrecida a “educação exemplar” dos meus conterrâneos. Nem tentei ajudar, porque naquela situação eu atrapalharia mais do que ajudaria.
Não entendo porque as pessoas não conseguem entender que esperar o pessoal sair primeiro é a melhor coisa a ser feita antes de entrar. Além de ser um ato de educação, permite que haja espaço pra gente entrar com calma.
Da mesma forma, é horrível ver gente sentada no banco preferencial, fingindo que está dormindo, quando tem pessoas idosas ou grávidas em pé. Um bando de marmanjos barbados se fingindo de mortos, enquanto eu sempre levanto e dou meu lugar para essas pessoas; e é claro que esta ação sempre vem acompanhada de um “já que os homens daqui não são cavalheiros, pode sentar aqui no meu lugar“. Qualquer dia desse um esquentadinho parte pra ignorância; mas quer saber? Não estou nem aí!
É muito triste ver isso. Eu, pelo menos, fico muito triste em ver tanto egoísmo no ser humano. E parece que a coisa só piora mais a cada dia.
Outra situação com que me deparei foi entrar numa composição do metrô cheeeeeeia pra caramba, e a mulher fominha, que passou na minha frente no desespero de entrar logo, entrou e “se acomodou” junto à porta, como se não houvesse várias pessoas ainda pra entrar. Ah, gente, me desculpe, mas foi um momento delicioso pra mim, rsrsrsrs. Eu entrei como um trator e saí empurrando a mulher pra dentro, que imediatamente olhou pra trás com a cara super feia. Nesse momento, eu virei pra trás também (imitando ela), e a continuei empurrando (até ela parar no meio do vagão), aproveitando que a manada entrava, dando a impressão de que eu estava sendo empurrada, também (e até estava, na verdade). Ah, gente, faça-me o favor. Se a mulher queria ficar na porta, por que não entrou por último??? Não precisa ser muito inteligente pra saber que quem entra por último, sai primeiro. O que me deixou mais pau da vida com ela foi que ela me atropelou pra entrar antes de mim, que tinha chegado antes dela perto da porta.
Eu sou uma pessoa ótima pra todo mundo, mas não pise nos meus calos, porque eu piso nos seus da mesma forma ou pior. Infelizmente sou uma pessoa que costuma pagar às outras na mesma moeda, na esperança de que a pessoa consiga perceber como é viver o que ela faz com os outros. Não sou uma pessoa “mansa”… É um péssimo hábito, eu sei, mas pau que nasce torto… É nessas horas que eu penso como os animais irracionais são mais racionais que muita gente.
Cada vez que vivencio uma situação assim, eu fico mais desanimada com essa vida, sabe? Fico pensando em como as pessoas que estão morrendo são sortudas. Eu acho que se não fosse pela minha filha, eu realmente não me importaria nadinha de morrer logo e ver como é o paraíso, ao lado do meu pai e avós.
Se há vida em outros planetas, espero que sejam todos educados, honestos, fiéis/leais, organizados, justos e que não reclamem de tudo o tempo todo, porque aqui, eu realmente desisti de encontrar isso. (Ah, e pra você que pensa que eu acho que sou perfeita, para estar dizendo isso, eu sei que não sou, ok?, mas juro que me esforço muito pra ser).
Beijos e uma ótima semana para todas.
Adri
Boa tarde. Eu simplesmente amei teu post.
Que anel maravilhoso. Super combinou. Amo prata.Depois dos vidrinho coloridos,meu outro vício tenho vários. Ainda bem que é saudável. Hahahaha. Acho que fomos separadas pelo nascimento. Só pode ser. Temos pensamentos parecidos. Não suporto gente mal educada,que não tem respeito pelo próximo. Me tira do sério. Detesto andar de metro por conta disso. Evito ao máximo. Bjs flor
Penso que assim com nós, há muitas pessoas que têm o bom senso de pensar no próximo, e que odeia má educação. Mas acho que andar de ônibus ainda consegue ser pior, viu?
Obrigada, amore
Adri
É amiga, aqui tá brabo. Uma vez precisei pegar o metrô das 18h com meu filho, o bichinho quase foi amassado, ele começou a chorar pedindo pra sair. Foi um sufoco. Nunca mais. Vou antes, depois, mas assim não dá.
Eu gostava dessa caneta da OPI, não sabia que tinha também da Loccitane. Só que em vez das cerdas eu preferiria que fosse tipo uma ponta de caneta, tipo o do Unha Bonita, que aí dá pra empurrar além de hidratar.
Beijos, e força na peruca, porque estamos aqui só de passagem. 😉
Ps: Só estou neste lado pelo meu filho também, senão já teria pedido pra passar pro outro lado igual.
É, Mi, tá brabo. O pior é que quem desanima a gente é o próprio povo, que tem essa cultura imbecil de falta de educação e corrupção. A famosa mania de querer tirar vantagem em cima dos outros, e da fé dos outros. O desânimo é grande demais…Beijos e boa semana pra nós.
Não conheço essa do Unha Bonita…
Adri
Boa opção para as cutículas. Odeio sentir secura nos dedos, mas no frio é comum ressecar até o pensamento! Eu também me faço de louca na entrada de elevadores e de metrô. Odeio gente que passa por cima de idosos ou deficientes. Aproveito meu tamanhinho e paro na frente dos “educadíssimos” e tento ajudar quem precisa. Chego a sentir o calor do ódio nas costas, mas não quero saber! hauhauhuahuha
Beijos
De falar em frio já sinto saudade. O frio se foi de mala e cuia, e no lugar dele já tem um calor dos infernos. E nem estamos no verão ainda… Nem quero ver como vai ser.
E quanto à educação, a maioria da população precisa!
Bjs
Adri