Boa noite, meninas!

Estando na época da Beauty Fair, lembrei da coleção bapho que a Jade lançou na feira do ano passado. E olhando meus esmaltinhos, notei que cometi a gafe de não postar uma das lindezas da coleção. Certamente não postei esperando cotoquettes crescerem, então, esta é a melhor oportunidade, mesmo que tardia. Com vocês: PRECIOUS, da coleção Exclusive.

O Precious é um esmalte fosco e ao mesmo tempo cheio de brilho “comportado”. Duas camadas dele e pronto, fica bem lisinho.

Ele é mega fácil de aplicar, pois não escorre para os cantos. É um pouquinho denso e perfeito para pincelar. A esmaltação com ele é mega rápida, e seca rapidinho, também.

Achei esse esmalte a cara da riqueza. Lembra aço escovado, lindo  demais.

E para dar um tchan nessa esmaltação linda, usei uma película da Pele de Unha. Como sempre, muito fácil e rápido de aplicar.

Achei essa composição super linda, e vocês?

E na sessão filosofia de hoje, o assunto em pauta são abordagens erradas (e a infelicidade de encontrar um(a) cavalo(a) para responder à abordagem).

O que mais tenho visto nas redes sociais, em comentários de posts para os mais diversos tipos de assunto, são abordagens erradas que as pessoas fazem (aliás, deveria se chamar rede antissocial, e não social). Como a maioria aqui sabe, eu tenho um grupo de receitas para diabéticos no Facebook, e como boa pré-diabética que sou, procuro sempre me atualizar sobre qualquer questão relacionada à doença, e é praxe que o básico do básico o diabético acabe conhecendo, se não por meio de leituras e pesquisas, ao menos através do médico, que supostamente a pessoa irá procurar.

Estes dias postei uma receita de hambúrguer assado de berinjela sem glúten, que, no entanto, leva farinha de arroz. Aí a infeliz da mulher, membro do grupo, ao invés de fazer uma abordagem correta (educada) nos comentários da receita, faz a seguinte pergunta: “E os carboidratos, onde ficam?” (só eu que senti sarcasmo na pergunta dela?). Ao ler isso, a primeira coisa que pensei foi: Gente, por que essa infeliz não pergunta assim: “Não seria melhor substituir a farinha de arroz por farinha integral, que não dá picos de glicose?”, ou então dizer “É importante mencionar que embora não tenha glúten, tem carboidratos.”.

Eu procuro sempre ser educada com quem é educado comigo e ser gentil com quem é gentil comigo. Gentileza gera gentileza, não é verdade? Tudo bem que tenho paciência curta com tapirus terrestris, mas faço o impossível para me relacionar bem com qualquer pessoa, porque sou a favor das boas relações interpessoais. Eu odeio pessoas que fazem abordagens sarcásticas ao invés de serem educadas e levantarem qualquer questão com a bandeira da paz hasteada. E nas redes (antis)sociais, sarcasmo se vê com muita abundância, e totalmente de graça!!!

Procuro guardar meu sarcasmo para quando dele precisar, e como eu sou sarcástica à décima potência, respondi mais ou menos assim à mulher (ainda assim me considerando mega educada): “Os carboidratos ficam no mesmo lugar. Você come o bolo inteiro quando faz um, ou come só um pedacinho pra matar a vontade de comer algo diferente e gostoso de vez em quando? Supõe-se que no grupo haja somente diabéticos adultos e conscientes de que carboidratos se transformam em açúcar, e, portanto, deve ser consumido com moderação com base nos seus próprios índices glicêmicos, aliás, há vasta informação aqui no grupo, basta ler! Se você não pode comer nenhum carboidrato e nem comer uma coisinha diferente de vez em quando, com moderação, recomendo que coma só alface, pois certamente você nunca terá hiperglicemia, e ainda vai dormir o dia inteiro, o que significa que nem vai precisar comer nada, já que ninguém sente fome quando dorme.”.  Só faltou complementar com um “… e nem precisaria estar aqui no grupo de receitas para diabéticos fazendo perguntas ignorantes, porque quem come só alface não precisa de receita!“, mas infelizmente isso não me ocorreu na hora.

Eu até entendo que as pessoas hoje têm motivos de sobra para serem agressivas, já que vendo tanta coisa errada no país e que não se pode dar porrada na cara dos responsáveis, a saída é ser grossa com os outros pra extravasar (o famoso saco de pancadas). Mas temos que refletir, que ser agressivo com os outros que não têm nada a ver com o assunto não resolve os problemas que temos. Ao contrário, só irrita a outra pessoa (se ela tiver pavio curto, como eu) e acaba virando um efeito dominó de coices, se não tiver autocontrole. Meu dia estava ótimo até isso acontecer. Fiquei com extremo mau humor depois dessa abordagem. A falta de educação alheia e grosseria gratuitas me perturbam seriamente.

Não preciso dizer que a íngua ficou aborrecidinha com a resposta merecida que dei, me chamou de mal educada, e disse que estava saindo do grupo, como se ela tivesse sido educadíssima na sua abordagem. Não teve nem a humildade de refletir, perceber a m… que fez, e pedir desculpas. Eu disse só um “Vai com Deus” e senti alívio por me livrar de uma mala sem alça. Menos uma pessoa chata na minha vida; sai uma, entram 20 – falta ela não fará.

É fundamental que pensemos antes de fazermos qualquer abordagem, e é óbvio que isso vale pra mim também, pois tenho consciência de que eu não sou santa e que de vez em quando mijo fora do penico também. Temos que manter vigilância constante em relação às nossas abordagens. Mudar não só isso, como qualquer coisa na nossa vida, é algo que só nós mesmos podemos fazer por nós, e requer muita força de vontade.

Se não podemos, não sabemos ou não queremos interagir pacificamente na coletividade das redes sociais, melhor sair delas e fazer um favor para nós mesmos (e para os outros). E as redes sociais agradecem!

Beijos em todas.

Adri 😀