Olá!
Narro agora o nosso décimo terceiro e último dia de viagem, em Lisboa.
Acordamos mais de 8 da manhã, nos arrumamos e fomos tomar o café no hotel, em que certamente ficarei novamente na próxima vez que for à Lisboa. Um magnífico café, digno de um hotel 4 estrelas. Até pastéis de Belém (os legítimos!!!) tinha à vontade para a gente se servir – comi 3! (Pastel de Belém é a designação para os pastéis de natas feitos na confeitaria de Belém, que fica do ladinho do hotel em que ficamos. Se não é feito pela confeitaria de Belém, o nome do doce é simplesmente pastel de natas. Segundo a Cristina, o pastel de Belém tem um sabor diferente dos demais pastéis de natas em Portugal, cujo segredo é guardado a sete chaves, assim como é a fórmula da Coca-Cola). Como eu não comi outros, não posso dizer se realmente tem alguma diferença. A única coisa que sei é que esse trem é bom pra cachorro!!! Quentinho e crocante, então, é de comer rezando!
Na noite anterior, quando chegamos do Hard Rock, pedimos informações ao recepcionista e compramos, a 15 euros por pessoa, passes para um dos circuitos do ônibus hop-on x hop-off. Fomos informadas de que às 9:30 o ônibus estaria em frente ao Mosteiro dos Jerónimos. Então, quando eram umas 9:15 saímos para irmos em direção ao ponto para esperarmos o ônibus, que só apareceu lá às 10:10, pois o cara da recepção não disse que o ônibus saía do ponto de origem às 9:30 (Praça da Figueira – em frente à Confeitaria Nacional), mas sim que estaria nos Jerónimos às 9:30, aff! Enquanto esperávamos, tirávamos algumas fotos.
Gabi em frente ao Mosteiro dos Jerónimos. Reparem na cor do céu.
Pegamos o ônibus e fizemos o passeio, que durou pouco mais de uma hora. O dia estava limpíssimo, e bem mais quente do que na Itália e por isso usei só uma camisetinha com jeans e uma rasteirinha que tinha levado na mala, e que achei que não iria usar nunca – o chinelinho véio de guerra é forrado de um tecido que esquenta muito no calor, e faz meu pé suar horrores. Mas levei meu casaquinho de moletom, porque à noite esfriava bem.
Retornamos ao Mosteiro, descemos e entramos no mosteiro, porque queria muito que Gabi conhecesse. O mosteiro é lindíssimo por dentro. E podem ter certeza de uma coisa: nas fotos não se consegue sentir o arrepio que a gente sente com a suntuosidade e majestade desse lugar. Estar pessoalmente num lugar desses é uma bênção! Sentir a emoção de estar num lugar que acolhe os restos mortais de reis, rainhas e figuras ilustres da história, e que é considerado pela UNESCO como patrimônio mundial, não tem preço!
Detalhes das colunas do mosteiro, todas trabalhadas.
Lá no mosteiro há os túmulos de Vasco da Gama, Fernando Pessoa e Luiz Vaz de Camões. Abaixo, o túmulo de Camões.
Depois de visitar o Mosteiro, que tem entrada gratuita, fomos para o ponto do ônibus hop-on x hop-off e voltamos para a área da Praça da Figueira, para podermos ir almoçar no João do Grão, que não conseguimos ir na noite anterior.
Chegando lá perto, descemos e caminhamos um pouco pelas ruas à procura da rua do João do Grão. Pedimos um bacalhau na brasa, já que não tinha no cardápio bacalhau à lagareiro. E no couvert, vieram azeitonas, pães, patês (de atum e sardinha) e pastéis de bacalhau (que nada mais são do que bolinhos de bacalhau) maravilhosos! E tudo isso, regado ao vinho recomendado pelo garçom, que adoramos!
O bacalhau estava bom, mas confesso que o do Leão D’Ouro estava muuuuuuito melhor! E ao terminarmos o almoço, caminhamos um pouco pelas ruas, e resolvi ir à loja em frente à praça da Figueira (loja Bruxelas) em que comprei meu casacão de frio magnífico, em 2006, pois estava tudo com 50% de desconto. E enquanto procurávamos novos casacos para comprar, trocava mensagens com a Cris, que já estava chegando. Quando eu estava pagando os casacos (cada um pela bagatela de 70 euros (pechinchésima!!!), Gabi chegou com a Cris (Gabi foi buscá-la porque ela não conseguia encontrar a loja). Foi uma festa só. Cris é uma moça linda, alegre e muito prestativa. Um docinho! Amei muito conhecê-la! Dali, fomos até o Museu da Cerveja, que ficava numa praça ali por perto.
Depois, saímos lá e paramos em frente ao museu de design, porque Gabi queria ir lá. Enquanto isso, Luciana foi em outras lojas e eu fiquei conversando com a Cris, sentadas no calçadão em frente ao museu. Foi uma tarde magnífica!
Dali, caminhamos para irmos até o Bairro Alto, e procuraríamos o restaurante indicado pelo recepcionista do hotel, onde se tem jantar com show de fado, que a Luciana queria muito ir. No meio do caminho parávamos em várias lojinhas, e numa delas, vi uma coisa que me deixou louca. Vejam esses guarda-chuvas!
Comprei um bege para mim e outro para a Gabi, e dei o roxinho de presente para a Cris. Não tinha como agradecer a companhia agradável dela durante toda a tarde e noite.
Finalmente retomamos nosso caminho para o Bairro Alto, e como já caía a tarde, as ruas da boemia já começavam a encher. Passamos por muitas lojas conhecidas, e depois de subir bem, encontramos a Rua da Barroca, onde fica o Faio, o restaurante de fado que nos foi indicado. Mas não pudemos ficar lá porque já estava tudo lotado para o horário do show; tem que reservar com antecedência. Então, fomos procurar o Severa, que é outro restaurante de fado, que foi indicado pelo senhor do Faio. E encontrando o Severa, a informação que tivemos é que só abriria às 20 horas e o show começaria às 21 horas. E como eram 19 horas, resolvemos reservar uma mesa para o jantar e fomos para um boteco de tapas (petiscos espanhóis) que vimos no meio do caminho. Lá sentamos, tomamos uma bebida, conversamos e vimos nossas comprinhas e presentes. Gabi abriu seus lápis de cor e materiais de desenho, e eu vi os esmaltinhos que comprei e que tinha mandado entregar na casa da Cris, e tinha também os presentinhos leeeeendos que a Cris me deu (mais esmaltes!).
Quando deu 20 horas, fomos para o Severa. Entramos e pedimos mais vinho e mais bacalhau! Desta vez não pude tirar foto do prato porque ele chegou na hora da cantoria. Até tentei, mas era muita indelicadeza usar o flash no ambiente lotado, à meia-luz, onde o foco era a senhora fofa em seu vestido preto brilhante que cantava com sua voz forte, acompanhada por um violeiro e um bandolinista, os fados que encantavam a todos.
O show foi revezado entre dois cantores e duas cantoras, e durou umas duas horas. Saímos de lá perto da meia-noite, depois de ter comido duas mousses de chocolate, que foram divididas entre mim, Gabi e Cris. O jantar com show, vinho e sobremesa saiu por 55 euros por pessoa. Paguei o da Cris, obviamente, em agradecimento pelas muitas gentilezas que tem feito para mim.
Dali, pegamos um taxi e fomos até o nosso hotel, onde eu entreguei para a Cris os esmaltes e as Havaianas que levei para ela (dentre os esmaltes, alguns que a Vivi me pediu para levar). A Cris aproveitou para tirar também foto com a celebridade, o unicórnio, hhuauhauhauhahuauhauha.
Pouco depois, eu e Luciana fomos então até o ponto de ônibus deixar a Cris, e assim se encerrava nossa fantástica noite, de um dia que foi muito bem aproveitado. Só lamento termos ficado somente um dia e meio, pois não fomos nem ao museu do Coche (carruagens), que eu queria mostrar pra Gabi (eu já tinha ido), nem museu arqueológico e nem no museu do azulejo, que eu não fui da outra vez. Além disso, tinha ainda muitos outros lugares para ir. Depois preciso voltar com mais calma para Lisboa!
O ideal é alugar um carro e descer do norte ao sul, como fiz em 2006, percorrendo várias cidadezinhas. Quem fizer isso, vale a visita a Batalha, onde tem um mosteiro tão lindo quanto o dos Jerónimos, e fiquem no Hotel Mestre Afonso Domingues, bem ao lado do Mosteiro. Hotel fantástico (4 estrelas), com excelentes comida e café da manhã. Neste hotel nos foi oferecida uma visita a um lagar de azeite (onde se extrai azeite das azeitonas), cujo passeio vale suuuper a pena!
E voltando a Lisboa, hehehehe, nossa noite terminou, tomamos um banho e fomos dormir, porque teríamos que estar cedo no aeroporto, pois nosso voo seria às 9:35.
Bem, meninas, e assim terminou minha viagem de 14 dias à Itália e Lisboa. A próxima viagem ainda não decidi qual será, mas provavelmente será Orlando de novo, pois quero muito ir à extensão do parque do Harry Potter, que está programada para inaugurar em julho deste ano. Depois penso em ir com Gabi para Londres, Edimburgo e Paris. Vamos ver no que vai dar!
Deixo vocês aqui, e até o próximo post!
Beijos
Adri
que viagem fantástica! 🙂
ameii muito… fiquei curiosa com os presentes^^
bjs
Essa foto do pastel de Belém deixou -me com fome !
Dá para acreditar que nunca fui a uma casa de fados… preciso corrigir isso ;p
Com certeza precisas voltar com mais tempo 😉 *
Adorei assistir à viagem, gostei +ainda quando não tinha fotos porque as descrições eram maravilhosas 😉 ** nota: imaginei um unicórnio todo colorido (devo ter casado o bendito com o chapéu de chuva lol)
uhahuahuauhauhahuahuahuahua
As fotos realmente poupam bastante tempo nas narrativas.
Bjus amore, e obrigada por ter-me acompanhado.
Adri