Gente, com todo respeito ao gosto alheio. Gosto não se discute, eu sei. Assim como política e religião. Mas as coisas que a gente vê e que merecem os holofotes, quer seja por serem positivas ou negativas, a gente precisa mostrar para que sirvam como exemplo do que fazer ou não fazer.
Como vocês já devem saber, eu pesquiso bastante na internet, tanto para meu trabalho quanto para o blog. E eu caio de paraquedas em cada site que fico de cabelos em pé. O assunto hoje é NAIL ART (ART?????)
Eu era daquelas que só gostava do feijão com arroz da manicure. Corzinha clarinha e nada mais. Olhava para unhas vermelhas e pensava com meus botões que vermelho era cor de esmalte de “quenga” (prostituta, para as que não conhecem a gíria) (gente, que horror que um dia eu pensei isso!!!!!!).
No dia em que eu vi uma amiga minha com verde pistache na unha, quase vomitei. Achei a coisa mais horripilíssima (adotei, viu Ana? rsrsrsrsr) do mundo e disse para mim mesma que jamais na minha vida usaria uma cor daquelas. Mais ou menos pensava a mesma coisa dos azuis. Na verdade, nem marrom eu usava, mas um dia Gabi quis usar esmalte preto por causa de uma peça na escola e eu não deixei de jeito nenhum. A solução para ela foi comprar o marrom CAFE ITALIANO da Colorama, que é quase preto. Ridiculamente da minha parte, eu deixei ela pintar de marrom, mas não de preto (grande diferença, aff!). Enfim; um dia eu fui fazer minhas unhas e olhei aquele marrom jogado na bolsa de esmaltes, e minha primeira reação foi “IRC!” Logo em seguida olhei pra ele de rabo de olho, e a curiosidade falou mais alto… rsrsrsrs meti o marrom na unha. Estiquei o braço, olhei, olhei, e, sabe que eu simpatizei com ele? rsrsrsr Esse foi o dia em que “desvirginei” minhas unhas para cores escuras. De lá pra cá, foi só depravação! Vermelhos “quenga” (hoje chamados assim carinhosamente) são meus preferidos, tenho toneladas deles. Mas com tantas opções de cores agora, eles ficaram meio abandonados. Mas vou voltar a usar. E a transição para os azuis e verdes, que eu igualmente abominava, foi com o SKI TEAL WE DROP da OPI, como eu já contei em um post anterior. Hoje ainda tenho uma certa resistência com verde pistache e cores fluorescentes, mas o resto, traço quase tudo. Acho, que de qualquer maneira, tudo é uma questão de adaptação. Bem… mas pra mim adaptação tem limite!
A única coisa que eu acho que vai ser difícil eu usar, DE VERDADE, são as tais NAIL ARTS de apliques. Já foi um avanço eu usar carimbo! Talvez um cristalzinho singelo eu arrisque um dia. Mas tem NAIL ART (ART???) que eu, sinceramente, não sei como um ser humano mortal consegue ter coragem de usar. Lá pelas bandas da Coreia, Japão, China, etc, isso é uma verdadeira febre. E o que faz mais sucesso é o que é mais espalhafatoso.
Dê uma olhadinha neste site (clique para seguir o link). A imagem abaixo é só uma amostra do que você vai encontrar lá.
Fala sério! Você conseguiria algum dia na sua vida usar isso sem que te oferecessem MUITO dinheiro?
Como é que uma pessoa consegue viver ou fazer alguma coisa com esse móbile nos dedos. Edward mãos de tesoura pelo menos tinha uma utilidade pras tesouras dele, mas isso, é a mais pura inutilidade que eu já vi na vida. E ainda gastam horrores de dinheiro para manter essas “belezuras” nãs mãos.
As fashionistas de plantão que me desculpem, mas não creio que eu seja capaz de ir além de um simples cristalzinho na unha. Até esmalte craquelado já me dá coceira só de olhar. Já foi uma grande evolução eu aceitar usar flocado sobre esmalte escuro! Mas aí entra a questão do GOSTO NÃO SE DISCUTE. Na verdade, eu não estou discutindo, só estou colocando meu ponto de vista, até mesmo para vocês saberem que eu mesma jamais farei nas minhas unhas ou colocarei no meu blog alguma coisa assim (espero que eu nunca fique lesada a ponto de me contradizer depois). Por enquanto, estou ainda na fase de preparação de espírito pro cristalzinho, mas UMZINHO!
O mercado de esmaltes hoje nunca rendeu tanto dinheiro no mundo. Já vimos realmente coisas maravilhosas, como os esmaltes holográficos, que injustamente saíram de linha sem eu sequer ter tido o prazer de colocar um deles nas minhas unhas. O meu sonho de consumo era um Nfu Oh, mas… vou me contentar com meu Arwen da Sancion Angel, que só tem holográfico no nome (pelo menos isso). Quem sabe um dia os fabricantes resolvem ressuscitar os holos. E o que eu não entendo, é que eram esmaltes tão desejados pelas mulheres quanto o Gianecchini. Na verdade eu não sei pra qual dos dois (o esmalte ou o Gianecchini) eu correria se estivessem na minha frente, rsrsrsrsrsrs. Bem… pensando melhor, um esmalte não faz nada mais interessante e criativo do que só enfeitar… Acho que eu ficaria com o Gianecchini mesmo, rsrsrsrsrsrs
(Voltando ao tópico, depois de ter perdido um pouco o fôlego…) Enquanto isso, vão inventando coisas novas, e o tempo de vida delas no mercado obviamente dependerá da sua aceitação pelas consumidoras. Se depender de mim, esse mercado de adereços “melancia” para unhas vai falir…
A minha pergunta é: como essas meninas conseguem ir ao banheiro com todos esses penduricalhos nas unhas?! Me fazia a mesma pergunta cada vez que eu via uma foto das mãos da Alcione! Hahahahahahaha… =D
Poisé, hehehehe